A evolução é um processo importante na vida de um profissional. Estar sempre buscando a melhoria contínua para cada vez mais obter conhecimento e experiência é inclusive um valor da cultura ágil, e o Shu-Ha-Ri vem totalmente de encontro!
Mas, o que é o Shu-Ha-Ri?
O nome é uma junção de três sílabas, onde cada uma representa uma etapa de evolução. Nasceu como uma filosofia dentro das artes marciais, como um processo de aprendizado progressivo. Vamos agora entender o que cada etapa significa.
Para tanto, vamos aqui utilizar o universo de Star Wars para facilitar o entendimento da filosofia a ser aplicada.
Shu (Seguindo as regras)
Em Star Wars, para que possamos nos tornar um grande Mestre Jedi, precisamos inicialmente estudar e ganhar conhecimento. Aqui nos classificamos como aprendizes, ou mais precisamente, um Padawan.
Como uma filosofia das artes marciais, esta etapa representa diretamente o início da jornada da evolução do estudante. Assim, ligando ao nosso contexto, estamos falando daquele profissional que está iniciando sua carreira e ainda não possui conhecimento suficiente.
Ou seja, um Padawan que está absorvendo absorvendo o conhecimento e experiência, estando atento ao que está sendo ensinado e seguir as regras estabelecidas.
Ha (Quebrando as regras)
Nesta fase do processo, o aprendiz se torna Jedi. Já colocou toda a teoria em prática, absorveu conhecimento e ganhou experiência. Assim, já possui uma visão maior e com mais embasamento para questionar e viabilizar novas formas de evolução.
Aqui inicia-se o processo de melhoria contínua. Por já possuirmos mais experiências, começamos a buscar alternativas mais eficientes e eficazes para se chegar um determinado objetivo.
Ri (Extrapolando as regras)
Podemos afirmar que neste momento o Jedi não se preocupa mais com as Regras, porque aqui ele atinge a plenitude e passa ser um Mestre Jedi. Neste momento, o aprendizado vem do autoconhecimento e prática, não mais de outros mestres. Assim, novas técnicas começam a ser criadas e aplicadas.
Qual a relação da filosofia Shu-ra-ri com a agilidade?
A analogia trás exatamente o dia a dia de um agilista que está iniciando em um time. No início ele vai seguir o chamado “by the book”, executando fielmente o que a metodologia prega nos seus manuais. Mas como sabemos, a agilidade não é nenhuma receita de bolo. Cada time terá suas particularidades.
A partir daí, de acordo com a maturidade que o time vai evoluindo, uma nova metodologia irá ser moldada de acordo com as próprias necessidades que forem surgindo. Isso é a agilidade! Isso é a melhoria contínua!